Afinal, era o Pai Natal e o Menino Jesus que andavam por aí a distribuir prendas juntos. E fazia sentido, as histórias não batiam certo mas fazia sentido. De certa forma, o Menino Jesus estava durante o ano todo connosco e o Pai Natal tratava da correspondência. Depois, com certeza, teriam uma reunião sobre que prendas dar a cada um.
O Pai Natal iria guiar pois o Menino Jesus era muito pequenino para isso e os trenós são difíceis de controlar. É preciso força que só o poder da barriga volumosa do senhor de capucho, talvez provindo de cerveja morna e cidra a mais, pode originar. E pronto, as prendas surgiam e apesar das minhas irmãs dizerem-me frontalmente que o Pai Natal não existia e que uma dada prenda era do "Pai Natal do Vôvô" eu recusei-me a acreditar.
Um dia, depois de ter visto um embrulho antes de o ter recebido cheguei à conclusão que o Pai Natal não existia. E com a idade as resmas de prendas que esmagavam o meu pobre sapato se tornaram gradualmente poucas e pequeninas. "O sapato é que se tornou grande!", digo eu a mim próprio. Continuo a fazer a carta, mas o que eu desejo agora sei que não irei receber. O preço das prendas desejadas é proporcional ao tamanho do sapato e parece que o consórcio natalício MJ & PN Lda. não acha que eu seja bom menino o suficiente para as receber.
Neste texto não há letras, é uma carta ao Pai Natal, actualizável até 25 de Dezembro de 2006.
1.
2.
3. Comando para jogar PES no computador
4. Um NAS expansível por USB (eu posso fazer as coisas, mas preciso do hardware. Qualquer destes - http://www.mini-itx.com/store/ - dos mais baratos serve)
5.
6. Uma caixa externa USB para discos SATA.
7.
8. Para a Wii:
Edit: Foi uma época festiva produtiva. As coisas mais exóticas não tive, mas fica para quando me der na cabeça !